Escola Profissional da Câmara do Comércio e Indústria de Ponta Delgada


O que não é?
Não existe uma definição única para Inteligência Artificial (IA), mas sabemos o que não é pelo menos na atualidade. A IA ainda não é uma cópia humana, pois não possui inteligência emocional, e não existe um algoritmo que, sozinho, desempenhe todas as funções cognitivas de que um ser humano é capaz.
Paradoxo de Moravec
A aprendizagem de tarefas simples para o ser humano são muito complexas para a I.A, e vice-versa. Coisas simples como andar, reconhecimento facial, comunicação em linguagem natural (conversa comum em cada língua), relações interpessoais, ou seja, funções motoras e percetivas básicas, não são problema para os seres humanos, mas são difíceis para a I.A. No entanto, problemas lógicos que exigem altos níveis de raciocínio, como por exemplo jogos de tabuleiro, são fáceis para a I.A. e difíceis para o ser humano.
Por exemplo, a máquina saberá melhor do que tu os gostos da tua namorada, a sua comida favorita até a cor da sua lingerie, mas terá mais dificuldade no reconhecimento facial (embora em alguma medida já seja possível).

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Emulação do cérebro
Será a cópia do cérebro humano e aplicação numa máquina. Um dos problemas é construir um computador suficientemente poderoso para tratar todos os dados e os seus níveis de complexidade - apenas 1% do cérebro humano exigiria que a memória de um processador fosse cerca de 100 vezes mais potente do que as máquinas atuais. Outro problema é o conhecimento insuficiente que temos hoje do cérebro humano.

Singularidade Tecnológica

Será o momento em que a evolução das tecnologias de I.A. porventura origine um computador mais inteligente do que qualquer ser humano, assim passando a condicionar a evolução humana, e deixando de se poder prever o futuro à luz do passado.
Nesse momento - que não se sabe se será possível - será que a espécie Homo sapiens (eu, tu e o teu avô...) deixará de existir, dando origem a uma espécie que nos ultrapassará?
Consciência
Não (…ainda?)
Assista ao vídeo :